Precisamos estar atentos e conhecer bem as restrições, hoje vamos conhecer mais detalhadamente a estrutura molecular do Corante Amaranto e vamos entender por que ele é restrito para Deficiência de G6PD.
Amaranto, conhecido como E123, Vermelho 2, Vermelho Ácido 27 ou C.I. 16185. Nos EUA, ele foi banido em 1976, por suspeitas de ser carcinogênico. Possui a seguinte estrutura:
Seu nome IUPAC é (4E)-3-oxo-4-[(4-sulfonato-1-naftil)hidrazono]naftaleno-2,7-dissulfonato.
A cor produzida por ele é um vermelho-escuro tendendo ao púrpura.
Amaranto, Vermelho FD&C No. 2, E123, C.I. Vermelho para Alimentos 9, Vermelho Ácido 27, Azorubina S ou C.I. 16185, chamado comercialmente no Brasil como Vermelho Amaranto, é um corante azo vermelho escuro a púrpura que foi usado como corante alimentício e para colorir cosméticos, mas desde 1976 foi banido dos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA) como uma substância suspeita de ser um carcinógeno.[2] Usualmente é comercializado como um sal trissódico. Possui a aparência de um pó castanho avermelhado, vermelho escuro a púrpura, solúvel em água que decompõe-se a 120 °C sem fundir-se. Sua solução aquosa tem absorção máxima a aproximadamente 520 nm.[3][1] Amaranto é um corante aniônico. Pode ser aplicado a fibras naturais e sintéticas, couro, papel e resinas fenol-formaldeído. Como um aditivo alimentar tem número E E123. Como todos os corantes azóicos, amaranto foi, durante a metade do século XX, obtido a partir do alcatrão da hulha; modernos produtos sintéticos são mais facilmente produzidos de subprodutos do petróleo.[4][5] O uso do vermelho amaranto ainda é legal em alguns países, notavelmente no Reino Unido, onde é mais comumente usado para dar ao glacê de cerejas sua cor característica. Seu nome foi tirado do grão de amaranto, uma planta que distingue-se pela sua cor vermelha e sementes comestíveis ricas em proteínas.
É obtido pela diazotação do ácido 4-aminonaftaleno-1-sulfônico e copulação com o ácido 3-hidroxinaftaleno-2,7-dissulfônico.[11]
Sua forma ácida é chamada no mercado de vermelho para alimentos 9:1 (Food Red 9:1), é classificada com o número CAS 12227-62-2, fórmula C20H14N2O10S3 e apresenta massa molecular 538,53, e tem sua coloração depositada pela adição de um mordente de sal de alumínio.
Sabemos que na Lista de Restrição consta a família das Sulfas e o Naftaleno como substâncias restritas não é? Observem a estrutura molecular do Corante Amaranto, nela consta Sulfa e Naftaleno, essa é a razão pela qual esse corante é restrito.
Em breve falaremos de outro Corante Artificial! 😉
Referências
- R. W. Sabnis; Handbook of Biological Dyes and Stains: Synthesis and Industrial Applications; John Wiley & Sons, 2010. – pág 19.
- “The following color additives are not authorized for use in food products in the United States: (1) Amaranth (C.I. 16185, EEC No. E123, formerly certifiable as FD&C red No. 2);” FDA/CFSAN Food Compliance Program: Domestic Food Safety Program
- Druglead
- Amaranth E123
- Craftsman Style
- Google Books News
- Stanley T. Omaye. Food and nutritional toxicology. [S.l.: s.n.]
- «Death of a Dye». Time magazine. February 2, 1976. Consultado em 7 de julho de 2009 Verifique data em:
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(ajuda) - FDA in difficulties. Washington View. [S.l.]: New Scientist. Dec 1975 Verifique data em:
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(ajuda) - «Burger Backs Red Dye Ban Pending Rule». The Hartford Courant. February 14, 1976. Consultado em 7 de julho de 2009 Verifique data em:
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(ajuda) - Food Red 9 – World dye variety
- Food Red 9:1 – World dye variety
- Degradação Fotoquímica: CRISTIANO POCHMANN DA SILVA, SANDRO MARMITT, CLAUS HAETINGER, SIMONE STÜLP; AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DO CORANTE VERMELHO BORDEAUX ATRAVÉS DE PROCESSO FOTOQUÍMICO; Eng. sanit. ambient.; Vol.13 – Nº 1 – jan/mar 2008, 73-77.