Segue um breve relato que recebemos de uma mamãe que acompanha o Projeto MQC-G6PD.Com ele conseguimos refletir sobre a importância das restrições para o deficiente de G6PD.Vale a pena a leitura!Hoje fiquei muito triste por ver em algumas postagens mães discutindo sobre o tal “sempre dei pro meu filho e nunca aconteceu nada” ( em relação à dipirona e paracetamol)Bem, vou relatar o que aconteceu na minha casa e depois vocês tirem suas conclusões:Meu irmão mais novo e eu nunca tivemos qualquer tipo de restrição, tanto alimentar quanto medicamentosa. Filhos de comerciantes, sempre tivemos à mão todo tipo de guloseimas (balas, chicletes, refrigerantes…).Meu irmão, na época com 11 anos, certo dia acordou mal. Estava pálido como papel e ao mesmo tempo, tinha pele e olhos amarelos. De repente, ele ficou largado e a urina muito escura ( parecia coca cola). Neste momento minha mãe correu com ele para o hospital.Lá fizeram exames e as plaquetas estavam baixas. O médico disse que ele estava anêmico. Ficou em observação no soro e, em certo momento, o médico pediu para que aplicassem uma dose de dipirona na veia.Após isso, ele entrou em coma e 12 horas depois, ele veio a falecer.Ele era um menino super sadio, alegre e NUNCA tomava remédio. Tinha uma saúde de ferro.Nunca soubemos o real motivo pelo qual ele morreu. Mas hoje, lendo os sintomas e sabendo das restrições que o deficiente de G6PD deve seguir, posso garantir:Meu irmão era deficiente; comia todo tipo de corante artificial, que é restrito; sofreu uma hemólise e morreu após tomar UMA ÚNICA DOSE de dipirona.Meu bebê tem 2 meses e é deficiente de G6PD. Sigo à risca todas as restrições (pois ele mama no peito) e não posso SEQUER pensar em perder o meu pequeno por conta do que alguns médicos dizem ser ou não prejudiciais a ele.Cada um faz o que bem entende, não somos ninguém para julgar o que é certo ou errado ao ponto de vista de cada um. Mas acho muito melhor pecar pelo excesso do que pela falta…”Atenciosamente,Aline Accorsi
5 thoughts on “Deficiência G6PD e suas restrições”
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Precisamos de pessoas como você que com.este triste relato nos faz acreditar cada vez mais em todas as informações nos dada através deste grupo nossas crianças agradecem e a família mais ainda.
Ficamos imensamente felizes em poder contribuir e ajudar
Antes de saber que o meu pequeno Dvai tem essa doença , ele tbm.sempre tomou dipirona e nunca aconteceu nada , qdo finalmente descobriram depois de quase 2 anos passando com o hemato e pra descobrir tive que trocar de medico que passou o exame certo logo na primeira consulta , daí ele com o resultado repetido , me falou , e disse pra mim pegar a lista de restrições , na Apae que é super completa e lá não está marcando nem dipirona e nem paracetanol, foi vendo vários artigo , que vi que não podia e não dei mais pra ele , mesmo que ele nunca tenha acontecido nada tomando ela eu não dou mais de jeito nenhum e com todo cuidado que tenho ele já hemolisou duas vezes , por conta de infecção. Antes de descobrirmos a doença ele tbm passou muito mal ao tomar bactrim quase morri de medo da reação que ele teve , tomou e pouco tempo depois tava com falta de ar cheio de pintas vermelha e muito fadigado e o coração acelerado corri pro hospital que só passou um antialergico e melhorou , mais é terrivel e pior é descobrir ,hoje faz tratamento de 3 em 3 meses vamos no hemato repete os exames , a anemia vem e volta e o pobrezinho tem pavor de tirar sangue até hoje mais fazer o que né . E sigo a risca a lista de medicamentos mais tbm acrescentei dipirona e paracetanol.
Gostaria de dar um relato tbm .Tenho um neto de cinco meses ele é G6pd nasceu prematuro de 34 semanas ficou 23 dias na uti neo Natal ,saiu com teste do pezinho alterado e com icterícia e os medicos na alta falaram que nao era nada e que pidia ser teste errado ,que era apenas acompanhar com o pediatra , minha filha estava ammentando sou da area fiquei preocupada pous sabia dos medicamentos que ela esrava tomando por estar com problemas de saude e tidis meficos falaram que nao tinha problemas para o bebê, qdo estava com quarenta dias de vida teve uma parada cardio respirespiratoria em casa comigo consegui reanimar mais teve mais uma internação de uma semana na uti e ainda com icterícia e não ganhava peso e uma infecção de urina ,quase perdemos nosso pequeno e tenho a certeza que tem relação com a g6pd ,mas fico muito triste pois os médicos ainda não sabem desta doença direito e nossos pequenos correm riscos .
Nossa Lilian, fico feliz por terem dado a volta por cima e hoje o baby estar bem, me envia seu relato mais detalhado para postar aqui no blog e compartilha com os outros leitores, o email é contatonilza@gmail.com