Meu filho hemolisou em março de 2015, tinha acabado de fazer 1 ano de idade. A hemoglobina chegou a 6,2, precisou de transfusão de sangue.
Quando ele nasceu fizemos o teste do pezinho básico e não deu nenhuma alteração. Ele foi bem de saúde até completar 11 meses e começar na escolinha. Nessa época ele começou a ter vários episódios de febre / tosse, a gente levava no hospital os médicos diziam que era virose, gripe, etc. passavam medicação, ele melhorava por uns dias depois a febre voltava. E assim foi por um período de 2 meses +/-, chegamos a pagar uma pediatra particular que pediu alguns exames, detectou uma leve anemia e só. Mesmo assim ele estava sempre com febre, apático, começou a ficar muito pálido, urina cor de chá mate, mas eu não fazia ideia do que era. A pediatra atendeu ele num dia, falou que a palidez era coisa da minha cabeça, que ele não tinha nada. Para febre eu estava alternando dipirona e tylenol. Um dia após essa consulta, ele teve um pico de 39º de febre e desmaiou na escola, foi levado ao hospital e internado direto na UTI com um quadro infeccioso, hemoglobina 6,2 e queda de plaquetas. Chamaram uma hematologista e fizeram uma bateria de exames, onde foi constatada a deficiência de G6PD, além da broncopneumonia. Foi feita a transfusão de sangue, ele ficou ao todo 6 dias na UTI e mais 5 dias no quarto.
Fez mielograma que descartou a hipótese de leucemia.
A conclusão foi hemólise por def. g6pd + broncopneumonia.
De lá pra cá fizemos acompanhamento de 3 em 3 meses com hemato, seguindo as restrições à risca, ele não teve mais problemas. Em agosto/2015 teve outra pneumonia, descobrimos que ele é “Chiador” mas na parte da g6pd ficou tudo ok mesmo com a infecção.
Agora estamos fazendo acompanhamento anual com o Dr. Sergio, mês passado ele pediu um exame de dosagem de g6pd que confirmou a deficiência.
Ele faz tratamento com pneumologista também para o chiador do pulmão. Bjs,
Mônica Manzzoni, mãe do Raul.